segunda-feira, 28 de março de 2011

Preparação da intervenção aos alunos da Escola Básica do Pontal, em Portimão

   Até ao momento não publiquei nada, pois o projecto de momento encontra-se na parte mais prática, ou seja, na elaboração dos jogos didácticos aos alunos do 4º ano da Escola Básica do Pontal (desta forma, para além de estarmos a consciencializa-los a partir de conceitos básicos, também podemos fazer com que se interessem e se entusiasmem pela problemática dos cavalos-marinhos, a partir de jogos didácticos e de uma actividade). Desta forma, não existia informação teórica a colocar no blogue.
   Para realizarmos não só a apresentação com base nos power point e as várias actividades didácticas, tivemos de falar com a professora da turma em questão para obtermos a autorização e obter certas informações importantes à realização desta intervenção por parte do grupo aos alunos do 4º ano. Não só nos foi dada a autorização como também nos foi concedido o laboratório da escola para  experimentarmos a actividade, que visa simular o efeito da actividade pesqueira (anzóis, pesca de arrasto) na destruição das pradarias marinhas. 

    Material utilizado: linha, anzóis, ervas, paus, areia e aquário


        




   

Para além da preparação desta actividade, também tivemos de elaborar os jogos didácticos. Pretendemos formar quatro grupos de cinco, pois no total são 20 alunos na turma.
   Os jogos são:  “Em Busca das letras perdidas” em que o objectivo é formar as palavras BIODIVERSIDADE MARINHA escondendo as letras para que as crianças andem à procura;  “Acerta e Ganha” em que o objectivo é, apresentar cinco questões (relacionadas com o tema) e as três opções de resposta de modo a facilitar na chegada à resposta; “Jogo da Memória”, em que várias imagens relacionadas com esta temática, são viradas ao contrário de modo a testar a memória das crianças; "Limpar é que está a dar", em que numa caixa de areia são colocadas embalagens de plástico de metal ou resíduos, de modo a que descubram estas na areia (mostrando que o lixo deixado nas águas prejudica a população de cavalos-marinhos). Este último ainda não foi elaborado. No 3º Período, mais próximo destas actividades é que iremos experimentar.






   















   Após terminarmos a elaboração dos jogos decidimos testar alguns elementos da turma, bem como o professor João Raposo, de modo a concluir acerca do grau de dificuldade destes, apesar de ser um termo de comparação relativo, pois tratam-se de faixas etárias diferentes. Além da dificuldade também nos deparámos com a diversão e o entusiasmo que estes jogos causaram nos elementos da turma testados. Assim, espero que os alunos do 4º ano se divirtam da mesma forma ao tentar chegar às respostas. 


 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Características das ervas marinhas

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, as ervas marinhas, que constituem as pradarias marinhas, apresentam diferentes características em comparação com as algas.
Das quais algumas são:

 Que aspecto tem uma erva marinha? 

Na parte inferior dos rizomas horizontais crescem grupos de raízes que permitem a fixação no substrato e através das quais absorvem os nutrientes. Já na parte superior podem crescer curtos rizomas verticais, nos quais, se encontram as folhas.
Em determinadas alturas do ano, as ervas marinhas podem desenvolver flores, também designadas inflorescências, o que não acontece com as algas.


Ervas marinhas















As ervas marinhas realizam fotossíntese?

As ervas marinhas utilizam a luz solar e algumas moléculas simples, como o dióxido de carbono, a água e os sais minerais, para fabricarem a sua própria matéria orgânica, originando ao mesmo tempo oxigénio. Os órgãos onde ocorre a fotossíntese são as folhas, o que comprova o facto destas crescerem na vertical à procura da luz. Por esta razão, as ervas marinhas são muito sensíveis a ameaças que alterem a transparência da água e a penetração de luz pois influencia a fotossíntese. 


Algas



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Pradarias marinhas


         Na passada segunda-feira, 31 de Janeiro, estive juntamente com a Ana a pesquisar sobre as pradarias marinhas e estas foram algumas das informações que encontrámos:

Qual a sua função ecológica?

        É um ecossistema muito importante, quer do ponto de vista ecológico quer económico, pois proporciona habitats para outras espécies de fauna e flora, aumentando a biodiversidade marinha. Funcionam como refúgio contra predadores para várias espécies nos estados larvares e juvenis e como suporte das posturas, como por exemplo o choco e o búzio.
São um verdadeiro filtro biológico pois absorvem os nutrientes da água e aumentam a sedimentação de matéria em suspensão e dos sedimentos, e contribuem consideravelmente para a qualidade da água dos estuários e das praias. Para além disso, estabilizam os fundos arenosos e evitam os movimentos dos sedimentos, controlando a erosão costeira ao dissiparem a energia das ondas e das correntes. As pradarias marinhas são consideradas um dos sistemas mais produtivos da biosfera e desempenham um papel activo na minimização do fenómeno do aquecimento global, uma vez que fixam carbono, reduzindo a quantidade de
CO2 atmosférico.

Que espécies poderemos encontrar associadas?

       Nas águas portuguesas é possível encontrar, entre outras, espécies emblemáticas como cavalos-marinhos (Hippocampus hippocampus e Hippocampus ramulosus), raias (Raja undulata), ratões (parecido a uma raia) (Myliobatis aquila) e tremelgas (peixe que dá choques na ordem dos 200V) (Torpedo torpedo) e espécies de elevado valor comercial como sargos (Diplodus sargus), chocos (Sepia officinalis), amêijoas (Ruditapes decussatus e Spisula solida) e polvos (Octopus vulgaris).


Ameaças mais comuns

      As ameaças mais comuns são, a poluição da água, a utilização de artes de pesca de arrasto para colheita de bivalves, dragagens e construção de marinas e portos, a ancoragem desordenada de embarcações, a navegação fora de canais de navegação, o enchimento artificial de praias. 
Os melhores comportamentos e atitudes a ter são:
  • Não deitar lixo no mar, rios, rias, lagoas e estuários. 
  • Evitar navegar em zonas de pouca profundidade.
  • Evitar abandonar as redes de pesca e praticar o arrasto em zonas com pradarias marinhas.
  • Os praticantes de mergulho, caça submarina ou apneia, deverão evitar tocar nos cavalos-marinhos, espécie muito comum nas pradarias marinhas, e arrancar as ervas marinhas.
  • Colaborar na limpeza do fundo marinho levando o lixo que encontra durante os seus mergulhos.
 
Realizámos a pesquisa nestes sites:

   http://www.pradariasmarinhas.com/pradarias_junior.pdf
   http://www.pradariasmarinhas.com/
   http://www.ccmar.ualg.pt/biomares/pradarias_marinhas.html
   http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/materiai/Ervas%20marinhas%20Ecologia%20e%20Producao%20Primaria%20Joao%20Silva.pdf